segunda-feira, 30 de abril de 2007

De dormir e coisas incontroláveis relacionadas.

Tenho tido sonhos estranhos.
Pura falta... de sexo!
Ex, colegas de aula, gente que nem existe...Nada escapa a essa mente doentia, que agora convive com mais um mal: o imenso tempo sem dar uma.
Não é fácil encontrar alguém, beijar e ir pra cama -não que cama seja mesmo necessária- não assim de primeira. Não é fácil por que não sou - mesmo em desespero sexual- tão sem pudores, tão despreendido, tão confiante (ou confiável...) que se vá assim aos finalmentes no primeiro encontro "romântico" (na falta de termo melhor, vai esse mesmo).
Tudo bem, tudo bem. Isso já aconteceu. Álcool. Em minha casa. Essas reuniões de vinho e violão. Mas rolou outras vezes. Na verdade só mais uma. Talvez porque o lado de lá achou o amor da sua vida e o meu não exista.
Talvez.
Ok. Nõ foi o único relato de sexo ao primeiro beijo. (Menininhas, vocês não precisam ler isso! Ou precisam?) Visita noturna. Mas tínhamos um relacionamento prévio pela internet. Diário. Acho até que nos conhecíamos bem.
Mas sexo com estranhos não é bom. Precisa-se de intimidade para certas coisas.
E minha casa não é abatedouro.
Meus sonhos tinham algo de terrível também.
Todos sonhos do amanhecer, aqueles canção meio acordada - os maiores fazedores de nó em minha cabeça oca. O de ontem englobava confissões sobre assassinatos, estupros e mentiras. Mas eu estava apenas olhando. Hoje já senti mãos, beijos - apesar de seres estranhos tentarem invadir a chácara os meus pais e "amigos" meus colocarem bombas e ter um monte de gente e pouco tempo para tirá-los de lá. Mas lembro de cada cena. Os prazeres da minha mão, os beijos, os toques, a pele, a urgência...
Sem brincadeiras, eu preciso trepar.

terça-feira, 24 de abril de 2007


Resigno-me. É uma arte.
O homem que não serei.
A mulher que não terei.
O asco por coisas tão bobas [lodo que sai da boca e escorre feliz pelas mãos], tão bobas que não-faço/faço.
Eu sou tolo. O Sol é tolo a brilhar no meio da tarde.
Não tem problema. Entro em qualquer ônibus. Daí são mais 12 quarteirões até em casa. Pareço mesmo querer fugir de mim, sem destino, sem importar-me com isso.
O caminho? ah...mesmos rostos. Mesma cor. Mesmos carros. Até os cães na rua são os mesmos todo dia.
Desço. Passos largos. Calças largas. Pessoas olhas :" Por que andaria tão assanhado esse menino?" Se eu fosse careca talvez dissessem pior.
Ando como se precisasse andar. Meu olhar de pedinte espanta.
O cheiro de fumaça também. Esse, sempre me acompanha. Algo aqui pega fogo. O tempo todo. Todo o tempo.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

mais um gole...

só mais um...

mais um...


[pois, é...a quem nunca provou da Bebida Púrpura, sugiro nem experimentar...]